Nossa Experiência: Energia, Óleo & Gás

Novos cenários, restrições e opções.

Desde 2014 o valor do barril de petróleo caiu com força, partindo de patamares acima de US$ 100 e chegando a metade disso. Esse movimento, em boa parte fruto de mudanças no perfil da oferta, trouxe implicações econômicas profundas mundo afora. No Brasil, em particular, as expectativas com o retorno do pré-sal, com suas amplas mas desafiantes reservas, foram postas em cheque. Com as novas alternativas na exploração de óleo e gás de xisto (o “shale oil”), vivemos em um momento que, por hora, tem fartura de óleo – o commodity essencial.

Por outro lado o país passou de restrições no suprimento de energia elétrica – levando a um sistema de penalização do consumo — para uma relativa folga. Se em um momento decisões desacertadas na política tarifária e estiagens desequilibraram o sistema, em outro a queda no consumo com a crise econômica e com as medidas de ajuste tarifário trouxeram relativa margem de oferta. Esse conforto pode acabar rapidamente com a retomada do crescimento da economia brasileira.

Além disso, o ambiente político e regulatório evolui, priorizando itens da agenda social e ambiental. De um lado trazem subsídio ao acesso de energéticos para a população menos afluente. Do outro, incentivam fontes renováveis e eficiência energética. Do pioneiro programa brasileiro de apoio ao Alcool ao tratamento diferenciado de novas fontes renováveis — como a eólica e a solar — estamos em uma fronteira de exploração de caminhos.

Se há algo que essas grandes mudanças em curto intervalo ilustram é a importância de trabalhar com cenários, ao se lidar com energia – e ser ágil na arbitragem face a novos sinais e novos contextos. A variedade de opções abre espaços para uns, coloca outros em dificuldade – e dessa forma mudanças importantes na estrutura do mercado podem surgir. Participantes no mercado devem prever arbitragem e inteligência de alternativas energéticas.

Temas potencialmente de interesse a empresas atuando no setor de Energia, Óleo e Gás incluem, no caso do downstream, estratégia de precificação, garantia de receita, gestão de canais e receitas acessórias, entre outros. No caso do upstream, destacam-se as oportunidades de projetos exploração e produção de reservas de hidrocarbonetosno entorno do pré-sal, exploração de arbitragem energética, da na fronteira de co-geração e eficiência energética e aplicação de inovações tecnológicas.

Nossos consultores têm experiência relevante no setor de Óleo e Gás, tanto sob a ótica de exploração de fontes de fornecimento quanto pela ótica de distribuição. Projetos de destaque incluem apoio no processo orçamentário de uma grande produtora de gás natural em terra firme – revendo a estratégia de contratação de fornecedores e índices técnicos em exploração e em produção, seja no desenvolvimento seja na operação de poços. Para outro cliente desenvolvemos desenvolvemos planos de negócio alternativos para atuação downstream – comparando Gás Natural Encanado (GNE), Gás Natural Comprimido (GNC) e Gás Natural Liquefeito (GNL). Ainda outro projeto focou em aproveitamento de fonte renovável, na forma de metano de aterros sanitários. Alvos de aquisição no setor de distribuição de combustíveis foram avaliados, em contexto, no Brasil e em outros países.

No setor elétrico e em serviços concessionados apoiamos a avaliação de oportunidades em receitas acessórias para a maior distribuidora de energia elétrica no país. Em outro engajamento apoiamos na definição estratégica da unidade de serviços técnicos. Para uma grande concessionária de saneamento, importante consumidora de energia elétrica, conduzimos ciclo de planejamento e de elaboração de planos de ação junto à liderança da empresa e ao seu conselho de acionistas.